Fundos da Igreja de São Francisco
Óleo sobre tela
46 x 75 cm
46 x 75 cm
APRESENTAÇÃO
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A pintura de Mauro Ferreira guarda uma grande influência de Batista da Costa. O artista pratica uma espécie de arqueologia da arte - mesmo não sendo de tempos tão remotos - ao mergulhar em nossa mais importante tradição paisagística, trazendo de lá segredos e fazeres que se perderam com o tempo.
A arte de Mauro Ferreira não é sujeita a teorias, às vezes tão exóticas em nossos dias. É uma pintura para o olhar, simplesmente para ser vista e se deixar levar por suas cenas rurais, seus caminhos rústicos, seus grotões das Minas Gerais e seus remansos de rios.
O interesse de sua pintura com certeza se dá por este olhar para o passado, pela paisagem ainda realista que, mesmo depois de todas as revoluções estéticas, ainda consegue ter um imenso poder de comunicação.
Discípulo do pintor Edgar Walter, com certeza veio através dele este verdadeiro fascínio que nutre pela paisagem, por este desejo de traduzir a natureza em suas horas variadas, com sua luz, com suas formas e a temática quase sempre rural, como a procurar um universo perdido, estético e natural.
Muitos podem dizer que sua pintura já foi realizada, que pertence à outra época e que por isso não espelha o mundo atual. Mas depois que a arte passou por tantas experiências, quando hoje a visualidade conjuga diversos sentidos e todos os caminhos formais, mais do que nunca é necessário estar aberto para todas as vertentes em que a pintura possa nos surpreender, e este é o caso de Mauro Ferreira, na impossibilidade de ficarmos alheios diante de suas obras.
Baseado em um desenho correto e um colorido sofisticado, Mauro Ferreira é daqueles artistas que se isolam no tempo, afastado da verdadeira corrida formal em que se transformou a arte em nossos dias. Dotado de uma verdadeira personalidade de paisagista, mostra em suas obras que a natureza, mesmo em seu viés realista, ainda é capaz de excitar artistas e público.
A arte de Mauro Ferreira não é sujeita a teorias, às vezes tão exóticas em nossos dias. É uma pintura para o olhar, simplesmente para ser vista e se deixar levar por suas cenas rurais, seus caminhos rústicos, seus grotões das Minas Gerais e seus remansos de rios.
O interesse de sua pintura com certeza se dá por este olhar para o passado, pela paisagem ainda realista que, mesmo depois de todas as revoluções estéticas, ainda consegue ter um imenso poder de comunicação.
Discípulo do pintor Edgar Walter, com certeza veio através dele este verdadeiro fascínio que nutre pela paisagem, por este desejo de traduzir a natureza em suas horas variadas, com sua luz, com suas formas e a temática quase sempre rural, como a procurar um universo perdido, estético e natural.
Muitos podem dizer que sua pintura já foi realizada, que pertence à outra época e que por isso não espelha o mundo atual. Mas depois que a arte passou por tantas experiências, quando hoje a visualidade conjuga diversos sentidos e todos os caminhos formais, mais do que nunca é necessário estar aberto para todas as vertentes em que a pintura possa nos surpreender, e este é o caso de Mauro Ferreira, na impossibilidade de ficarmos alheios diante de suas obras.
Baseado em um desenho correto e um colorido sofisticado, Mauro Ferreira é daqueles artistas que se isolam no tempo, afastado da verdadeira corrida formal em que se transformou a arte em nossos dias. Dotado de uma verdadeira personalidade de paisagista, mostra em suas obras que a natureza, mesmo em seu viés realista, ainda é capaz de excitar artistas e público.
Cláudio Valério Teixeira
Membro da Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA)
Membro da Associação Brasileira dos Críticos de Arte (ABCA)
Membro do Conselho Internacional de Museus (ICOM)
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